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Mostrando postagens de agosto, 2014
Encontros e desencontros. Sei que te encontrei. Mas onde está, já nem mais sei. Tínhamos tudo pra dar certo. Temos tudo... Mas as circunstâncias disseram não ser certo. Quem decide o que é e não é? O que se pode e o que de verdade se quer? Gostaria de saber. Em que momento de cada encontro percebe-se o desencontro? O desencontro, que nada mais é que uma questão de tempo e espaço. E ninguém desmente o verdadeiro laço. De todos os encontros, este é o mais presente, você não sente? De todos os desencontros, hoje, esse é o mais difícil.  Vai-se seguindo, buscando a felicidade onde ela não está. Vivendo novos encontros com o desencontro a assombrar. Pois o amor, lá está. Vivendo novos encontros, novos desencontros,  à espera do reencontro. D.F. 25/08/2014

Aqueles olhos Azuis.

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  Se foi ontem meu avô Leonório, o “Vô Lonório”. É muito estranha essa sensação. Ele se foi. Era esperado, muito velhinho, muito frágil. Mas ele estava lá. Fico me martelando, dizendo que não convivi com ele como muitos convivem com seus avós. Não deveria sentir tanto. Mas qual a matemática pra saber se devemos sentir ou não? Não existe esse cálculo. Estou sentindo muito a sua perda. Aqueles olhos azuis que tanto sempre quis iguais pra mim. Quantas vezes me perguntei: “por que não herdei esses olhos?”. Não se pode ter tudo, né? Veio dele outro Azul. O Tricolor, que modéstia parte, lá em casa fui o único herdeiro. Há aproximadamente 13 anos eu saí de casa, em busca da minha vida. Nesse meio tempo o vi apenas duas vezes. Agora, sei que gostaria de tê-lo visto mais. Devia ter dito mais coisas pra ele; o quanto eu o amava, por exemplo. Eu sei que ele sabia disso, e talvez ele nem precisasse ouvir. Tenho certeza de que ele sentiu. Foi tão legal chegar na casa dele depoi
O ser Importante. Pensei em escrever hoje mais uma de “minhas viagens”. Não estou falando de geografia, estou falando de “viagem na maionese mesmo”. Mas garanto que dá pra passar um bom tempo discutindo comigo sobre isso. Arrisca? Como eu disse no texto anterior, somo seres em construção, seres que absorvem. Digo isso porque tu que estás lendo isso - tem doido pra tudo - podes perceber que não são ideias minhas. Lógico que não. Na verdade são ideias que vão ao encontro do que penso, do que acredito. Afirmo então que são ideias pertencentes à minha construção de pensamento. Vamos lá: Tu consegues me responder, com certeza, o que acontece quando a gente morre? Sério, com certeza... Nem mesmo se tu fores a melhor de todos os seres já construídos. A fé talvez te aproxime disso, ou te faça acreditar nisso. A fé, que nada mais é que a esperança de obter aquilo que crês. É tão difícil aceitar que não temos controle das coisas. É tão mais fácil acreditar que somos seres co
Paredes do pensamento. Amor e verdade.   Somos aquilo que pensamos ser. Acreditamos naquilo que nos fizeram acreditar. E se o que nos ensinaram nos conforta, aceitamos e tomamos para nós mesmos como verdade. Penso que aquilo que nos inquieta também é algo que acreditamos, mesmo que não queiramos acreditar; o fato de nos inquietar, de nos fazer pensar, já é uma forma de relevância, uma forma de acreditar. Somos seres em construção; com paredes que moldam nosso pensamento; com barreiras criadas pelo meio em que vivemos e por tudo aquilo que absorvemos. Um dia um amado amigo, em meio a um de nossos devaneios de pensamentos, perguntou se determinada atitude que ele tomasse naquele momento refletiria de alguma maneira direta em outra determinada situação, outra pessoa. Naquele momento respondi que sim. Posso dizer que mantenho meu pensamento a respeito desse ponto. Tudo o que fazemos reflete naqueles que nos rodeiam; somos seres em construção que absorvemos tudo à nossa volta. Por outr